Leitura Partilhada
sexta-feira, junho 30, 2006
 
Aparentar desdém pelas alegrias dos outros é insultá-los.

azuki

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Tudo nos escapa, e todos, a nós mesmos. A vida do meu pai é-me mais desconhecida que a de Adriano.

Marguerite Yourcenar, Notas sobre As Memórias de Adriano

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  UM PANTEAO PARA A LAERCE

O Panteao
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Joana

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quinta-feira, junho 29, 2006
 
«Há livros a que só nos devemos abalançar depois dos quarenta anos. Antes dessa idade corre-se o risco de desconhecer a existência das grandes fronteiras naturais que separam, de pessoa para pessoa, de século para século, a infinita variedade dos seres, ou, pelo contrário, de dar exagerada importância às simples divisões administrativas, às formalidades da alfândega ou às guaritas dos postos armados. Foram-me precisos esses anos para aprender a calcular exactamente as distâncias entre o imperador e eu.»

Marguerite Yourcenar, Notas sobre As Memórias de Adriano

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caminhos de mais não conduzem a parte alguma

azuki

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Um príncipe não tem a latitude de que o filósofo dispõe: não pode permitir-se ser diferente em demasiados pontos ao mesmo tempo.

azuki

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quarta-feira, junho 28, 2006
 
fui sóbrio com voluptuosidade

azuki

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terça-feira, junho 27, 2006
 
A palavra escrita ensinou-me a escutar a voz humana (….) posteriormente, a vida fez-me compreender os livros.

azuki

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O que começou por ser um desabafo dos seus males físicos, transformou-se no relato de uma vida. Uma carta em que um homem, aprisionado pela doença, em preparação para a morte, se confessa e se expõe, dando audiência às suas recordações. O corpo que tão bem o serviu vai agora atraiçoá-lo, mas continua a deitar-se todas as noites ansiando acordar no dia seguinte. Um optimista, para quem o medo é quase tão absurdo e bem mais penoso do que a esperança: Se fosse preciso enganar-me a mim mesmo, preferia que fosse no sentido da confiança; não perderia mais com isso e sofreria menos.

azuki

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Hadrian's relationship with philosophers and other scholars was generally fractious. He often scorned their achievements while showing his own superiority. An anecdote about an argument which he had with the eminent philosopher and sophist Favorinus revealed the inequity of such disagreement. Although Favorinus was correct, he gave way to Hadrian, and when rebuked by friends, replied, "You advise me badly, friends, since you do not permit me to believe that he who commands thirty legions is the most learned of all."
Hadrian's literary taste inclined toward the archaic and the odd. He preferred Cato to Cicero, Ennius to Vergil, Coelius Antipater to Sallust, and disapproved of Homer and Plato as well. Indeed, the epic writer Antimachus of Colophon supplanted Homer in Hadrian's estimation.The biographer Suetonius held office under Hadrian but was discharged in 122 for disrespect to the empress.The historian Tacitus, who may have lived into Hadrian's reign, seems to have found no favor with the emperor.
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Herbert W. Benario
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Joana

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segunda-feira, junho 26, 2006
 
The earliest known pieces of jewellery made by modern humans have been identified by scientists.The three shell beads are between 90,000 and 100,000 years old, according to an international research team.
(para ler o resto do artigo clicar aqui)

Fotografia: Marian Vanhaeren/Francesco d'Errico

Ha alguns dias a nossa azuki escrevia que a beleza faz de nos melhores pessoas, e eu vou atrever-me a levar essa ideia mais alem e afirmar que a percepcao da beleza e uma parte fundamental do que faz de nos pessoas. Estas contas feitas de conchas sao dos artefactos conhecidos mais antigos, o que parece demonstrar que desde que existem seres humanos existem a procura, a valorizacao e a necessidade da beleza.
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Joana

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  Resignação
Hão-de vir as catástrofes e as ruínas; a desordem triunfará, as também a ordem, por vezes.

nastenka-d

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  A mais bela das viagens
Mandei construir aqui, na Villa, um observatório cujas escadas a doença me impede hoje de subir. Uma vez na minha vida fiz mais: ofereci às constelações o sacrifício de uma noite inteira. Foi depois da minha visita a Osroés, durante a travessia do deserto sírio. Deitado de costas, com os olhos bem abertos, abandonando por algumas horas todos os cuidados humanos, entreguei-me, do anoitecer à madrugada, àquele mundo de chama e de cristal. Foi a mais bela das minhas viagens.

azuki

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  Trahit sua quemque voluptas
O meu [ideal] estava contido nesta palavra: beleza, tão difícil de definir apesar de todas as evidências dos sentidos e dos olhos. Sentia-me responsável pela beleza do mundo.

azuki

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domingo, junho 25, 2006
 
A hora da impanciência passou: no ponto em que me encontro,o desepero seria de tão mau gosto como a esperança.

nastenka-d

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Animula vagula blandula

A almita amiga de Adriano está suspensa, pronta a espairecer; a carta a Marco Aurélio, o seu terceiro “cooptado” (o Lúcio desaparecerá permaturamente e será substituído por Antonino Pio), faz parte desta corrente de libertação, de dor e de ternura perante o mar eterno da não existência; mas também prepara o jovem para o poder, dando-lhe a estatura moral, sabedoria e experiência que inibe o abuso e a corrupção.
Aqui não existe angustia, apenas meditação porque um estóico a quase tudo resiste.
Aclara o seu gosto e sentir por alguns dos seus prazeres bem terrenos: a caça, cavalos, natação, gastronomia, o sono, o amor, o prazer carnal e a existência humana.
“Como toda agente, só disponho de três meios para avaliar a existência humana: o estudo de nós próprios, o mais difícil e o mais perigoso, mas também o mais fecundo dos métodos; a observação dos homens, que na maior parte dos casos fazem tudo para nos esconder os seus segredos ou para nos convencer de que o têm; os livros, com erros particulares de perspectiva que nascem entre as suas linhas.”
E ainda cogita na morte, no valor finito da vida, na intemporalidade da alma.... Adriano medita, ou seja Yourcenar, e eu por arrastamento também.
A presença de Adriano será um exemplo para os homens sensatos; apreciadores do lado luminoso da existência humana.
Façamos o favor de sentir a sua “Pobre almita tão meiguita” que deve andar por aí.
Castela

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sábado, junho 24, 2006
 
Pequeno teaser para Junlho

Aquiles parece-me por vezes o maior dos homens, pela coragem, a força de alma, os conhecimentos do espírito unidos à agilidade do corpo e o seu ardente amor pelo jovem companheiro. Coisa alguma nele me parece maior que o desespero que o fe desprzar a vida e desejar a morte quando perdeu o bem-amado.

nastenka-d

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quinta-feira, junho 22, 2006
  E confesso que a razão fica confundida perante o prodígio do amor.
Poucas coisas são tão comoventes como um homem a falar de amor. Nunca compreendi que alguém se saciasse de um ser. Um homem que ama e que o assume desta forma é muito mais homem. Chefe de um império, Adriano não deixa de se maravilhar; comandante de uma máquina de guerra eficaz, Adriano valoriza os afectos; nunca tendo apreciado fazer parte de um sistema, Adriano aceita e deseja essa sujeição, dedicando-lhe parte da sua vida. É um facto que amar é uma forma de não liberdade. Gostando de alguém, ficamos agarrados à possibilidade de desilusão, à necessidade de partilha, ao desejo de protecção, à preocupação, à tentativa do aconchego. Porém, nada nos dá mais luz, mais entusiasmo, mais fulgor; nada nos ajuda a perceber melhor os segredos da vida, do que essa força que permite que ele passe da periferia do nosso universo ao seu centro, se nos torne, enfim, mais indispensável que nós próprios; nada nos preenche tanto, nada nos faz sentir mais gratos por existirmos.

azuki

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quarta-feira, junho 21, 2006
  Reflexões ao solstício
Os assuntos judaicos que terminaram a ilusão da paz de Adriano, e a que ele consagra tão tristes reflexões para o futuro (e os impérios, como os homens, já não têm tempo de corrigir as suas faltas) fez-me pensar num mundo em que a religião do deus único não tivesse triunfado. Como teria crescido a Europa sob um panteão de deuses? Teriamos tido mais tolerância uns pelos outros, embalados por deuses feitos à nossa imagem?
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terça-feira, junho 20, 2006
  Gostar de Adriano


Por quantos grandes homens e mulheres não nos apaixonaríamos, caso fosse Yourcenar a dar-lhes voz?

azuki

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  quando a noite desceu, fecharam-se como pálpebras.
As descrições da perda e luto de Antínoo fazem-me pensar na morte de Adriano, que o próprio adivinha já. «Começo a vislumbrar o perfil da minha morte», diz antes (e que é uma das únicas frases que se manteve ao longo dos anos em que o livro foi escrito). É claro que retrospectivamente tudo nos parece um sinal, e umas memórias servem sempre para arrumar definitivamente assuntos (tanto como um diário serve para demonstrar inconstâncias). Por isso a melancolia da perda está já no próprio encontro entre Adriano e o bem-amado; a nós resta-nos reflectir e esquecer a eterna transitoriedade de tudo.
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segunda-feira, junho 19, 2006
  De Architectura


Nem de propósito (especialmente depois do magnífico post de azuki, ontem): acaba de sair a primeira tradução portuguesa dos Dez Livros de Arquitectura de Vitrúvio (na editora do Instituto Superior Técnico). O Professor Fernando Távora lia-nos na primeira aula do ano um excerto do livro fundador: era uma espécie de iniciação aos mistérios da proporção e do espaço, e ao nosso futuro, como construtores de cidades.
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A cidade: a moldura, a construção humana, monótona se quiserem, mas com a monotonia dos alvéolos de cera cheios de mel, o lugar dos contactos e das trocas, o sítio onde os camponeses vêm para vender os seus produtos e se demoram para olhar de boca aberta as pinturas de um pórtico... As minhas cidades nasciam de encontros: o meu com um pedcinho de terra, o dos meus planos de imperador com os incidentes da minha vida de homem.

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domingo, junho 18, 2006
 

A alma do imperador subia ao céu, levada pela espiral imóvel da Coluna de Trajano.

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sábado, junho 17, 2006
  Antínoo
(pequeno teaser para o Outono)



Era em Adriano fria a chuva fora

Jaz morto o jovem
No raso leito, e sobre o seu desnudo todo,
Aos olhos de Adriano, cuja cor é medo,
A umbrosa luz do eclipse-morte era difusa

Jaz morto o jovem, e o dia semelhava noite lá fora
A chuva cai como um exausto alarme
Da Natureza em acto de matá-lo.
Memória do que el´ foi não dava já deleite,
Deleite no que el´ foi era morto e indistinto.


(continua)

Poema de Fernando Pessoa, originalmente escrito em inglês e traduzido por Jorge de Sena

nastenka-d

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sexta-feira, junho 16, 2006
  Happy Bloomsday
Bloom:
The flower of a plant; something resembling the flower of a plant: “Her hair was caught all to one side in a great bloom of frizz” (Anne Tyler).

The condition of being in flower: a rose in full bloom; a condition or time of vigor, freshness, and beauty; prime: “the radiant bloom of Greek genius” (Edith Hamilton).

Dictionary

Tenham todos um óptimo dia de Bloom. Nós por cá também.
 
 



Invejo aqueles que conseguirão fazer o circuito dos duzentos e cinquenta mil estádios gregos tão bem calculados por Eratóstenes e cujo percurso nos conduziria ao ponto de partida.

nastenka-d

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quinta-feira, junho 15, 2006
  Meu caro Marco

Marco Aurélio, busto no Museu Britânico

A memória é coisa fraca e corrompível; se para mais nao servisse o livro, já seria muito se aprendessemos apenas isto. Na minha memória (instigada por sei lá que fontes) desde os tempos idos da escola, onde pela primeira vez As Memórias de Adriano me pararam nas mãos, que o livro começava por uma frase: Meu caro Marco Aurélio. Não é assim, verifiquei-o com estranheza. E umas voltas na rede deram-me a explicação: aos dezassete anos Marco Aurélio ainda não o era. Marcus Annius Catilius Severus, depois Marcus Annius Verus, e finalmente dourado, o último dos cinco bons imperadores. Ave.
nastenka-d

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terça-feira, junho 13, 2006
  ANTINOO

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Joana

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sexta-feira, junho 09, 2006
  Até já







azuki
 
  Villa Adriana

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quinta-feira, junho 08, 2006
  MARGUERITE YOURCENAR NASCEU FAZ HOJE 103 ANOS
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Marguerite Antoinette Jeanne Marie Ghislane de Crayencour, Marguerite Yourcenar

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terça-feira, junho 06, 2006
  Adriano: Yourcenar ou Bessa-Luís?
Adriano, apesar da sua ilustração e da sua elegância sofística, era medíocre, e a grandeza parecia-lhe talvez uma obrigação. (…) como todos os pobres de imaginação, ele não acreditava senão nos seus sentidos e naquilo que por eles fora experimentado. O seu rosto belo e vulgar exprime um bom senso que pode alcançar o crime sem tocar jamais as raias do escândalo. (…) governou um tempo bastante largo, o que leva a supor que soube manejar a política com uma certa coerência, duma forma doméstica e paternal.
(in “Embaixada a Calígula”, Agustina Bessa-Luís, 1961)

Estabeleceram-se já alguns paralelos entre as duas escritoras, chegando Agustina Bessa-Luís a ser chamada de “Yourcenar portuguesa”, coisa que não parece ser do seu agrado. Para Marguerite Yourcenar, Adriano era um génio; para Agustina Bessa-Luís, Adriano era um medíocre. Porquê? Porque não consultaram as mesmas fontes ou pela intervenção da subjectividade, sendo esta uma forma de Agustina se demarcar da escritora de origem belga?

azuki

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segunda-feira, junho 05, 2006
  Turboleituras
Quando regressar de férias (está quaaaase), tenciono ocupar uma boa parte do meu restante mês de Junho a ver futebol. Especada em frente à televisão, a beber cerveja e a comer tremoços. Num café, a olhar para um ecran gigante. Na casa de amigos, torcendo pelas selecções preferidas. Nada de leituras, sejam turbo ou não. Tenho dito.

azuki
 
 
Como toda gente, só disponho de três meios para avaliar a existência humana: o estudo de nós próprios, o mais difícil e o mais perigoso, mas também o mais fecundo dos métodos; a observação dos homens, que na maior parte dos casos fazem tudo para nos esconder os seus segredos ou de nos convencer que os têm; os livros, com os erros particulares de perspectiva que nascem entre as suas linhas.

azuki

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domingo, junho 04, 2006
 
Estou na página oitenta e cinco. Quanto mais cresço, mais aprecio este livro.

azuki

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sábado, junho 03, 2006
 
A morte roubou a Lucilla Vero, e mais tarde reclamou Lucilla também. A morte tirou Máximo a Secunda, e depois a própria Secunda; Diómito, a Epitynchano, e a seguir Epitynchano; Faustina, a António, e António, por sua vez. Assim é sempre. Celer enterra Adriano e alguém o enterra, depois, a ele próprio. Aqueles nobres espíritos de antigamente, aqueles homens de presciência, aqueles homens orgulhosos, onde estão agora? Espíritos vivos, como Charax, o platonista Demétrio, Endaemon, e outros como eles; todos vivendo apenas um dia e já há muito mortos e enterrados; alguns esquecidos logo que mortos, outros tornados lendas, outros desaparecidos das próprias lendas. Pensa, pois, que este teu corpo complexo ou tem de se desagregar e dispersar, ou o sopro que o anima tem de ser extinto ou removido ou trasladado para qualquer outro lugar.
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Marco Aurelio, Meditacoes
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Joana

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sexta-feira, junho 02, 2006
  MEU CARO MARCO AURELIO:
MARCO AURELIO 121 - 180
Marco Aurelio foi um dos cinco imperadores romanos conhecidos por "Os bons Imperadores". Nasceu em Roma e sucedeu a Antonino Pio que o adoptara a pedido do emperador Adriano.
Este imperador filosofo foi um estoico convicto, conhecido pelo seu desapego do poder e capacidade de perdoar, mas durante o seu reinado foi forcado a mover inumeras campanhas militares contra os barbaros que ameacavam as fronteiras orientais do Imperio. Como escritor e conhecido pelas suas "Meditacoes".
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(um excelente artigo, em ingles, sobre Marco Aurelio pode ser encontrado na The Internet Encyclopedia of Philosophy)
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Joana

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quinta-feira, junho 01, 2006
 
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Publius Aelius Traianus Hadrianus, em português Públio Élio Trajano Adriano (24 de Janeiro, 76 - 10 de Julho, 138), conhecido apenas como Adriano, foi Imperador romano de 117 a 138. Pertence à dinastia dos Cinco bons imperadores.
(
link para a biografia de Adriano)
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Joana

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Retrouvé dans un volume de la correspondance de Flaubert, fort lu et fort souligné par moi vers 1927, la phrase inoubliable : " Les dieux n'étant plus, et le Christ n'étant pas encore, il y a eu, de Cicéron à Marc Aurèle, un moment unique où l'homme seul à été ". Une grande partie de ma vie allait se passer à essayer de définir, puis à peindre, cet homme seul et d'ailleurs relié à tout.
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Marguerite Yourcenar
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Joana

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  O mês de Junho no Leitura Partilhada


"Memórias de Adriano" é dos livros mais consensuais que eu conheço. Não sei de uma única pessoa que não tenha apreciado imenso esta extensa carta do velho imperador a Marco Aurélio. Vai ser um bom mês de Junho.

azuki

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O QUE ESTAMOS A LER

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PROXIMAS LEITURAS

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LEITURAS NO ARQUIVO

"ULISSES", de James Joyce (17 de Julho de 2003 a 7 de Fevereiro de 2004)

"OS PAPEIS DE K.", de Manuel António Pina (1 a 3 de Outubro de 2003)

"AS ONDAS", de Virginia Woolf (13 a 20 de Outubro de 2003)

"AS HORAS", de Michael Cunningham (27 a 30 de Outubro de 2003)

"A CIDADE E AS SERRAS", de Eça de Queirós (30 de Outubro a 2 de Novembro de 2003)

"OBRA POÉTICA", de Ferreira Gullar (10 a 12 de Novembro de 2003)

"A VOLTA NO PARAFUSO", de Henry James (13 a 16 de Novembro de 2003)

"DESGRAÇA", de J. M. Coetzee (24 a 27 de Novembro de 2003)

"PEQUENO TRATADO SOBRE AS ILUSÕES", de Paulinho Assunção (22 a 28 de Dezembro de 2003)

"O SOM E A FÚRIA", de William Faulkner (8 a 29 de Fevereiro de 2004)

"EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO (Vol. I - Do lado de Swann)", de Marcel Proust (1 a 31 de Março de 2004)

"O COMPLEXO DE PORTNOY", de Philip Roth (1 a 15 de Abril de 2004)

"O TEATRO DE SABBATH", de Philip Roth (16 a 22 de Abril de 2004)

"A MANCHA HUMANA", de Philip Roth (23 de Abril a 1 de Maio de 2004)

"EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO (Vol. II - À Sombra das Raparigas em Flor)", de Marcel Proust (1 a 31 de Maio de 2004)

"A MULHER DE TRINTA ANOS", de Honoré de Balzac (1 a 15 de Junho de 2004)

"A QUEDA DUM ANJO", de Camilo Castelo Branco (19 a 30 de Junho de 2004)

"EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO (Vol. III - O Lado de Guermantes)", de Marcel Proust (1 a 31 de Julho de 2004)

"O LEITOR", de Bernhard Schlink (1 a 31 de Agosto de 2004)

"EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO (Vol. IV - Sodoma e Gomorra)", de Marcel Proust (1 a 30 de Setembro de 2004)

"UMA APRENDIZAGEM OU O LIVRO DOS PRAZERES" e outros, de Clarice Lispector (1 a 31 de Outubro de 2004)

"EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO (Vol. V - A Prisioneira)", de Marcel Proust (1 a 30 de Novembro de 2004)

"ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA", de José Saramago (1 a 21 de Dezembro de 2004)

"ENSAIO SOBRE A LUCIDEZ", de José Saramago (21 a 31 de Dezembro de 2004)

"EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO (Vol. VI - A Fugitiva)", de Marcel Proust (1 a 31 de Janeiro de 2005)

"A CRIAÇÃO DO MUNDO", de Miguel Torga (1 de Fevereiro a 31 de Março de 2005)

"A GRANDE ARTE", de Rubem Fonseca (1 a 30 de Abril de 2005)

"D. QUIXOTE DE LA MANCHA", de Miguel de Cervantes (de 1 de Maio a 30 de Junho de 2005)

"EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO (Vol. VII - O Tempo Reencontrado)", de Marcel Proust (1 a 31 de Julho de 2005)

...leitura livre... de leitores amadores (1 a 31 de Agosto de 2005)

UMA SELECÇÃO DE CONTOS LP (1 a 3O de Setembro de 2005)

"À ESPERA NO CENTEIO", de JD Salinger (1 a 31 de Outubro de 2005)(link)

"NOVE CONTOS", de JD Salinger (21 a 29 de Outubro de 2005)(link)

Van Gogh, o suicidado da sociedade; Heliogabalo ou o Anarquista Coroado; Tarahumaras; O Teatro e o seu Duplo, de Antonin Artaud (1 a 30 de Novembro de 2005)

"A SELVA", de Ferreira de Castro (1 a 31 de Dezembro de 2005)

"RICARDO III" e "HAMLET", de William Shakespeare (1 a 31 de Janeiro de 2006)

"SE NUMA NOITE DE INVERNO UM VIAJANTE" e "PALOMAR", de Italo Calvino (1 a 28 de Fevereiro de 2006)

"OTELO" e "MACBETH", de William Shakespeare (1 a 31 de Março de 2006)

"VALE ABRAÃO", de Agustina Bessa-Luis (1 a 30 de Abril de 2006)

"O REI LEAR" e "TEMPESTADE", de William Shakespeare (1 a 31 de Maio de 2006)

"MEMÓRIAS DE ADRIANO", de Marguerite Yourcenar (1 a 30 de Junho de 2006)

"ILÍADA", de Homero (1 a 31 de Julho de 2006)

...leitura livre... de leitores amadores (1 a 31 de Agosto de 2006)

POESIA DE ALBERTO CAEIRO (1 a 30 de Setembro de 2006)

"O ALEPH", de Jorge Luis Borges (1 a 31 de Outubro de 2006) (link)

POESIA DE ÁLVARO DE CAMPOS (1 a 30 de Novembro de 2006)

"DOM CASMURRO", de Machado de Assis (1 a 31 de Dezembro de 2006)(link)

POESIA DE RICARDO REIS E DE FERNANDO PESSOA (1 a 31 de Janeiro de 2007)

"OS MISERÁVEIS", de Victor Hugo (1 a 28 de Fevereiro de 2007)

"O VERMELHO E O NEGRO" e "A CARTUXA DE PARMA", de Stendhal (1 a 31 de Março de 2007)

"OS MISERÁVEIS", de Victor Hugo (1 a 30 de Abril de 2007)

"A RELÍQUIA", de Eça de Queirós (1 a 31 de Maio de 2007)

"CÂNDIDO", de Voltaire (1 a 30 de Junho de 2007)

"MOBY DICK", de Herman Melville (1 a 31 de Julho de 2007)

...leitura livre... de leitores amadores (1 a 31 de Agosto de 2007)

"PARAÍSO PERDIDO", de John Milton (1 a 30 de Setembro de 2007)

"AS FLORES DO MAL", de Charles Baudelaire (1 a 31 de Outubro de 2007)

"O NOME DA ROSA", de Umberto Eco (1 a 30 de Novembro de 2007)

POESIA DE EUGÉNIO DE ANDRADE (1 a 31 de Dezembro de 2007)

"MERIDIANO DE SANGUE", de Cormac McCarthy (1 a 31 de Janeiro de 2008)

"METAMORFOSES", de Ovídio (1 a 29 de Fevereiro de 2008)

POESIA DE AL BERTO (1 a 31 de Março de 2008)

"O MANUAL DOS INQUISIDORES", de António Lobo Antunes (1 a 30 de Abril de 2008)

SERMÕES DE PADRE ANTÓNIO VIEIRA (1 a 31 de Maio de 2008)

"MAU TEMPO NO CANAL", de Vitorino Nemésio (1 a 30 de Junho de 2008)

"CHORA, TERRA BEM-AMADA", de Alan Paton (1 a 31 de Julho de 2008)

...leitura livre... de leitores amadores (1 a 31 de Agosto de 2008)

"MENSAGEM", de Fernando Pessoa (1 a 30 de Setembro de 2008)

"LAVOURA ARCAICA" e "UM COPO DE CÓLERA" de Raduan Nassar (1 a 31 de Outubro de 2008)

POESIA de Sophia de Mello Breyner Andresen (1 a 30 de Novembro de 2008)

"FOME", de Knut Hamsun (1 a 31 de Dezembro de 2008)

"DIÁRIO 1941-1943", de Etty Hillesum (1 a 31 de Janeiro de 2009)

"NA PATAGÓNIA", de Bruce Chatwin (1 a 28 de Fevereiro de 2009)

"O DEUS DAS MOSCAS", de William Golding (1 a 31 de Março de 2009)

"O CÉU É DOS VIOLENTOS", de Flannery O´Connor (1 a 15 de Abril de 2009)

"O NÓ DO PROBLEMA", de Graham Greene (16 a 30 de Abril de 2009)

"APARIÇÃO", de Vergílio Ferreira (1 a 31 de Maio de 2009)

"AS VINHAS DA IRA", de John Steinbeck (1 a 30 de Junho de 2009)

"DEBAIXO DO VULCÃO", de Malcolm Lowry (1 a 31 de Julho de 2009)

...leitura livre... de leitores amadores (1 a 31 de Agosto de 2009)

POEMAS E CONTOS, de Edgar Allan Poe (1 a 30 de Setembro de 2009)

"POR FAVOR, NÃO MATEM A COTOVIA", de Harper Lee (1 a 31 de Outubro de 2009)

"A ORIGEM DAS ESPÉCIES", de Charles Darwin (1 a 30 de Novembro de 2009)

Primeira Viagem Temática BLOOMSDAY 2004

Primeira Saí­da de Campo TORMES 2004

Primeira Tertúlia Casa de 3 2005

Segundo Aniversário LP

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